Se você ainda está distante deste universo, e quer entender como os “blockchains” devem alterar o curso do marketing digital nos próximos anos, existem basicamente dois fundamentos a serem compreendidos antes de seguir com este artigo:
A tecnologia envolvida nos “blockchains” vai transferir a responsabilidade de guardar e garantir registros de documentos, antes confiadas a entidades centralizadas (ex.: cartórios ou governos). Agora, isto ficará em instâncias fragmentadas e garantidas por uma rede peer-to-peer de registros repetidos, numa lógica assemelhada a um “Torrent”, sobre a qual ninguém mais tem o controle total, o que leva a existir praticamente zero chance de que dados sejam falsificados ou alterados ilicitamente;
E que isto trará uma nova realidade para o uso da própria Internet, e também para o marketing digital – provavelmente, surgirá uma segunda Internet, uma nova rede que já começa a ser construída, com um novo tipo de browser e novas possibilidades.
Para quem vive o mundo do marketing digital por causa do hype, as más notícias são que tudo o que você sabe até então deve mudar.
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Os “blockchains” públicos ou privados impactarão na forma como pessoas comercializam online não apenas pela facilidade e independência de moedas digitais, mas elevando o grau de confiabilidade nos registros das identidades e reputações das pessoas envolvidas, abolindo a necessidade de segurança avançada no nível das transações, aposentando os logins, facilitando enormemente a criação de novos sites e sistemas de comércio e marketing inteligentes, cooperativos, e minimizando atravessadores.
Imagine um ebay cujas informações são controladas como em uma grande cooperativa, com regras inquebráveis gerenciadas por contratos “smart” de cláusulas que se executam por gatilhos de registros confiáveis, com históricos de vendedores e compradores não falsificáveis.
Redes sociais, por exemplo, deixariam de controlar seus dados e escolher o que você pode ou não postar, e passariam a ser meros hubs de troca de informações mantidas e dominadas por você mesmo e garantidas pela rede de blockchains.
Uma situação que deve impedir controles governamentais, censura e outras formas de controle de informação, e que por outro lado permitirá um sistema inviolável de identidade mundial – nem pense em anonimato.
Já estamos em contato pelas minhas redes?
Empresas de seguro e mesmo bancos podem manter estes mesmos contratos automatizados que podem ser acionados sem necessidade de uma análise, sem batalhas judiciais, tudo em um fluxo de registros confiáveis e “preto no branco”.
Aliado a isto, imagine que às redes de blockchain se conectem dados precisos sobre seus hábitos de compra e de uso, sua relação com objetos e eletrodomésticos à sua volta, a Internet das Coisas.
O marketing digital em uma realidade destas, que não está muito longe de invadir nossas rotinas, passa a ter novos desafios, tais como lidar com um fluxo de consumo completamente destravado e bastante ligado aos hábitos cotidianos.
Tenho plena consciência de que compreender todo o universo que vem em nossa direção por esta postagem curta de blog pode ser um tanto confuso para quem não tem sequer a noção do que são as redes de “blockchain”, termo que uso aqui com certa licença poética, visto que existem inúmeras variantes deste mesmo conceito, que já se aplicam.
E não tem mesmo outra maneira de começar a tocar neste assunto!
A ideia deste artigo é levantar a bola pra quem estiver atento correr atrás do que for preciso para não perder o próximo barco.
Segue acompanhando, que vem mais informação bacana por aqui.
Toda empresa pode ser digital ou ter uma subdivisão voltada à Internet. Para isto, é necessário criar todas as estruturas correspondentes de sua empresa física, em um ambiente digital.
O Marketing Digital é apenas uma das divisões desta implantação, que também deve envolver uma boa estrutura administrativa tão responsiva quanto qualquer empresa física e especialmente um excelente sistema de atendimento.
Algumas das tarefas comuns em uma empresa física podem ser agilizadas por automações e softwares de suporte, mas isto não é uma exclusividade do ambiente digital. Provavelmente, os mesmos recursos poderiam ser aplicados a uma empresa física, com os mesmos ganhos de produtividade, incluindo um bom CRM e até mesmo ações de Marketing Digital.
Migrar para o ambiente digital envolve, contudo, outras capacitações
Migrar para o ambiente digital envolve, contudo, outras capacitações importantes, como uma mudança de paradigmas na questão da relação com o cliente.
Diferente do ambiente físico a relação com o cliente passa a ser ainda mais íntima, já que o contato dele com seu atendimento se dará pessoa a pessoa, e não em um ambiente público. Isto traz outros níveis de urgência, e faz o cliente ser ainda mais direto e exigente.
Também, esta relação não presencial e que muitas vezes acontece com um cliente que não tem um histórico anterior de confiança com sua marca, traz a necessidade de provas de credibilidade imediatas, como boas referências de mercado, avaliações públicas de outros clientes, um atendimento disponível e rápido, disponibilização de um endereço físico de referência, e muitas outras.
Uma estrutura empresarial digital traz algumas reduções estrat´égicas de custos de operação, especialmente com pontos e lojas, mas implica em uma mudança de mentalidade e de possibilidades, visto que abre-se uma porta para o mundo, torna-se indispensável ter um marketing muito ativo, encerram-se finais de semana e feriados.
Os Primeiros 14 Passos Para Levar Minha Empresa Para a Internet?
Como você deve imaginar, não existe uma regra de ouro, dadas as infinitas variações de cada negócio.
Contudo, tipicamente:
Faça um bom plano de negócios, na intenção de prever e simular todas as necessidades e situações que seu negócio online deverá enfrentar, todos os seus custos e expectativas de lucro. Pesquise negócios semelhantes ao seu para saber se suas expectativas são realistas. Conhecer os próximos passos será fundamental para seu plano de negócios.
Abra sua empresa (CNPJ) de forma adequada a seu negócio. Caso não entenda deste assunto, solicite ajuda de um contador especializado. Você precisará emitir notas, como em qualquer negócio físico.
Abra uma conta PJ em um banco que lhe forneça acesso a pelo menos um cartão internacional – você precisará para pagamentos de anúncios.
Adquira um endereço eletrônico (domínio) que representará sua empresa em várias instâncias na rede (ex.: seunegocio.com.br). Evite que o registro de seu domínio esteja nas mãos de agências ou empresas de hospedagens. Abra uma conta para sua empresa na registro.br e faça seu próprio registro.
Crie ou encomende Um site que atenda às necessidades de seu negócio (serviço, e-commerce, produtos digitais etc)
Crie o seu “Kit” de presença web: abra suas contas e perfis em todas as redes sociais frequentadas por seus clientes, crie uma conta de Whatsapp Business exclusiva para seu negócio, e um blog.
Escolha e abra uma conta empresarial em um serviço de gateway para pagamentos online (Paypal, Stripe) ou integre seus sistemas diretamente às operadoras de cartões de crédito e boletos.
Instale um sistema de tickets de suporte integrado a seu site para atender seus clientes (ou solicite a seu desenvolvedor)
Instale ou contrate uma estrutura de automação de Marketing Digital e gerenciamento de clientes (Mautic ou/e SaaSs, tais como Hubspot CRM, RD Station etc)
Contrate um provedor/servidor de email marketing e emails transacionais (Sendgrid, Amazon SES ou outro)
Crie suas contas em empresas fornecedoras de anúncios online e aprenda como cada uma funciona (Google Ads, Facebook Ads, Taboola, Outbrain, Bing Ads etc)
Crie sua estrutura administrativa online e/ou física, inclindo um sistema ERP ou similar (Ex.: Bling, para o Brasil), integrado ao E-Notas, com um CNPJ adequado para seu formato de negócio – busque assessoria contábil especializada.
Sistemas terceirizados opcionais e a gosto para análises, controles, cobranças, automações etc
Monte sua estrutura física adequada a seu negócio, e sua equipe. Mesmo não precisando de um ambiente de atendimento a clientes, seu espaço de trabalho deverá comportar uma boa conexão de internet, os computadores adequados ao serviço ou produtos que serão vendidos, espaço para os profissionais que deverão trabalhar diretamente com você. A opção de contratar profissionais em home-office é boa, mas não deve ser incomum que você precise de gente trabalhando a seu lado em alguns momentos. Prepare-se com espaço adequado para estoques, quando necessário.
¨*Sempre que eu me referir por aqui a SaaS, quero dizer “Softwares as a Service”, que nada mais são do que empresas que fornecem serviços em nuvem, ao invés de lhe venderem um script para ser instalado em seu próprio servidor. Como exemplos, temos a Shopify para a contratação de lojas de e-commerce e a Wix para criação de sites.
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Quantas Funções Posso Assumir Eu Mesmo Em Meu Negócio Digital?
At´é onde seu negócio permitir, sua capacitação comportar e sua disposição para não dormir aguentar, todas. Mas não faça isso!
Uma das vantagens de empresas digitais é sua otimização de tarefas, já que boa parte destas funções pode ser realizada em apenas uma tela de computador.
Seu maior limitador para delegar deve ser seu potencial financeiro
Se quer um conselho, seu maior limitador deve ser seu potencial financeiro. Apenas acumule as tarefas que sua falta de capital lhe forçar a acumular.
A primeira tarefa que aconselho ser desvinculada da operação de base assim que possível é justamente a seção de Marketing, incluindo tudo relativo a redes sociais, operação das automações, e gerenciamento do tráfego pago.
Trazer tráfego para seu site deve ser uma batalha de foco constante e persistente, e não é interessante dividir este foco com outras rotinas.
Ou você é a pessoa que assumirá esta tarefa e irá delegar as tarefas de “tocar” o serviço oferecido, ou você toca o serviço e delega a seção de Marketing, ainda que estas duas seções precisem estar inteiramente interligadas e em plena comunicação.
De nada adianta um fluxo fabuloso de clientes, se não houver um serviço bem prestado
Em uma empresa digital, a seção de planejamento de Marketing e Tráfego Pago é o seu “ponto”. É daí que virão seus clientes. Se ela funcionar bem, será como se sua empresa estivesse no melhor corredor de um grande shopping, se ela funcionar mal, será como estar numa obscura lojinha de fundos de uma galeria pouco movimentada.
Por outro lado, de nada adianta um fluxo fabuloso de clientes, se não houver um serviço bem prestado, um site bem afinado com a experiência do cliente, rápido e bem planejado, com um excelente atendimento ao visitante.
Um cliente satisfeito vai lhe gerar muitas vendas recorrentes e indicações para amigos, o tipo de publicidade que não te gera custos e gera muito lucro, e que de fato é a base de qualquer negócio de sucesso..
Um site plenamente responsivo e rápido pegará o cliente em seu momento de impulso, ao mesmo tempo em que quebrará as barreiras de credibilidade, metas que devem nortear seu negócio online.
Entender a importância da relação entre estas duas grandes seções de um negócio em ambiente digital, operação e Marketing, é fundamental para seu sucesso.
As 7 Competências Necessárias Para Gerenciar Um Negócio Online?
Entender as competências exigidas, ou o que você precisa saber ou aprender para dar certo, pode ser uma boa forma de separar funções e planejar seu crescimento tanto pessoal quanto como contratante de colaboradores e serviços.
Precisa, naturalmente, ter todas as competências esperadas de seu próprio negócio ou profissão. Se você faz cerveja, precisa entender de cerveja, se vende tijoslos, precisa ser um grande especialista em olaria.
Conhecimentos básicos de ambientes em rede (o que são e como funcionam servidores, DNS, Domínios, hospedagem, SSH, FTP, GIT, instalação e atualização de scripts, segurança na rede etc)
Conhecimentos razoáveis de design gráfico e design web (Photoshop, Canva, HTML, CSS, WordPress etc)
Conhecimentos de operação de plataformas simples (Ex.: WordPress, Blogger, Shopify, Mailchimp, redes sociais, Paypal etc)
Conhecimentos de Marketing Digital (o que é SEO, Email Marketing, Tráfego pago, automações, CRMs etc)
Conhecimentos administrativos básicos e de operação de ERPs
Logística (e-commerce)
Parece bastante coisa, e é. É um universo completo de negócios e engloba todas as áreas de um negócio físico, representadas em ambiente web.
Sei que estou bagunçando um pouco sua lógica neste momento, mas é proposital. É preciso ver do alto, o tamanho desta coisa, antes de arrumar toda esta bagunça em uma empresa funcional.
Mas a boa notícia é que estes elementos estão mais simples a cada dia, com empresas especializadas em lhe prestar alguns destes serviços, e muitos, quando for o caso, podem ser delegados a serviços terceirizados em nuvem (SaaS), aliviando bastante a rotina de manutenção técnica.
A terceirização para serviços em nuvem não é adequado para todos os tipos de negócio, especialmente para as áreas de contato com o público, pois o crescimento de negócio muitas vezes será incompatível com as limitações impostas altos custos por gateways e serviços prontos (ex.: Shopify e outros serviços). Mas em alguns casos, é possível e vantajoso.
Vamos lidar bastante com esta dualidade nos próximos passos!
Por Onde Começar a Implantação de meu Negócio Digital
Não é muito diferente de qualquer negócio físico, neste momento. Todo negócio deve começar com um planejamento bem elaborado, um desenho de seus departamentos, funções e um bom planejamento de Marketing.
Para um negócio online, comece planejando quais serão as atividades, que tipo de site deve ser construído, que tipo de Marketing será feito. Tente observar como fazem empresas semelhantes à sua, adapte ideias, melhore para sua realidade.
Isto vai definir, por exemplo, que profissionais você deverá procurar para lhe ajudar.
Pesquise sobre o custo médio de palavras chave em publicidade
Pesquise sobre o custo médio de palavras chave em publicidade nas buscas da Google, Facebook e Bing para seu ramo. Este perfil de anúncio será fundamental para seu negócio, aliado a outras formas de promover seu site online, para levar público bem direcionado à sua empresa digital. Em grande parte, esta será sua melhor via de público no início, e sempre será uma ação confiável.
Tipicamente, cada cliente enviado para seu site irá lhe custar em torno de USD0.30 no Google Ads, podendo variar razoavelmente para baixo ou para cima, dependendo de sua indústria. Use este dado para ter uma base em seu planejamento de verbas para anúncios e como isto deverá impactar seus outros custos.
Seu volume de verbas para anúncios definirá sua capacidade de vender, média de visitantes em sua plataforma, e isto definirá suas necessidades iniciais de recursos humanos e tecnológicos.
Por exemplo: digamos que você esteja no ramo do comércio, abrirá uma loja online e tem potencial para investir USD1,000 por mês. Isto lhe trará uma média de 3.000 a 6.000 possíveis compradores segmentados por mês para seu site de forma paga, o que ainda poderá gerar um tráfego de reflexo de mais 2.000 a 5.000 pessoas. Dependendo de cada negócio, do volume de visitas, espera-se que de 0,3% a 2% convertam em vendas, ou até muito mais, dependendo do tipo de oferta.
Possivelmente, seguindo o exemplo básico acima, você conseguiria manter sua empresa em um servidor não necessariamente muito potente (digamos 2g de RAM em nuvem) e conseguiria se responsabilizar sozinho pelo atendimento.
Se multiplicarmos isto por 10X, sua estrutura de atendimento muda, precisa de mais gente. Se multiplicarmos 100X, sua estrutura de servidores muda, muitas visitas vão deixar seu site mais lento, o que poderá lhe fazer perder vendas, e portanto deverá escolher uma hospedagem mais robusta, e mais cara.
Como Eu Crio Um Site Para Meu Negócio Digital?
Mais uma vez, depende bastante de que tipo de empresa estamos falando, especialmente do seu tamanho e potencial financeiro.
O primeiro passo para construir seu site é adquirir seu domínio (suaempresa.com.br), que no Brasil precisa ser feito pela registro.br .
Registrando Um Domínio em 6 Passos
Abra sua conta por lá e utilize seu CPF ou CNPJ para vincular seu nome.
Registrar o domínio em seu nome, ao invés de aceitar pacotes promocionais de empresas de hospedagem com “domínio grátis” ou permitir que sua “agência de internet” o registre em nome deles, evitará dificuldades futuras de titularidade, em caso de você decidir mudar de fornecedores.
O valor da manutenção do domínio no momento em que publico este artigo é de R$40 por ano. Registrar um domínio é uma tarefa fácil, mas deverá gerar alguma confusão para quem nunca teve contato com isto. Relaxe e comece a se habituar. Você vai conseguir, e vai precisar ganhar alguma experiência com certas nomenclaturas. Aprenda pesquisando no Google, a cada passo em que se sentir perdido..
Acesse o sistema com sua conta e pesquise o domínio que deseja
Caso o domínio esteja disponível, siga os passos para o registro
Ao serem solicitados os contatos para as várias funções administrativas do sistema, você pode repetir seus próprios contatos e dados.
O registro.br lhe dará a opção de inicialmente hospedar o domínio no DNS deles. Siga esta opção inicialmente, e quando resolver onde hospedará seu site, você voltará a este sistema para mudar estes dados.
O seu domínio será “fatiado” futuramente em suas configurações de DNS e será utilizado para manter seu site em uma empresa, sua conta de email em outra, seus servidores terceirizados de email em mais outra etc.
Portanto, dê alguma atenção a isto e escolha um domínio fácil de ser lido e decorado por seus clientes, sem caracteres estranhos como traços e prefira ficar no “.com.br” se sua operação for no Brasil.
Empresa de Hospedagem
O próximo passo é escolher uma boa empresa de hospedagem em nuvem.
É preciso prestar atenção nos recursos oferecidos, e não apenas em preço. Algumas empresas confiáveis são a GoDaddy e a Hostgator. Por aqui, utilizo a Hostoo, que também oferece bons serviços.
Como estamos aqui falando de negócios, busque um plano de hospedagem profissional, com “velocidade” suficiente para rodar seu tipo de estrutura. Sites de e-commerce, por exemplo, exigem muito dos servidores pois não costumam poder ser rodados em “cache”e, portanto, fazem muito uso dos bancos de dados e scripts dinâmicos, o que exigirá mais de sua hospedagem.
Se seu negócio já planeja ter milhões de visitas, aposte em um serviço de nuvem escalonável (Ex.:Amazon), e esteja ciente de que estes serviços maiores não são amigáveis para pessoas não técnicas da área. Ou seja, não dá pra ir usando sem entender dos paranauês.
Para alguns tipos de empresas, especialmente no começo, é possível contratar seu site como SaaS (software as a service). Neste caso, uma empresa lhe presta o serviço de um site pronto para usar, no qual você inclui seu domínio próprio, encaixa sua logomarca, banners e cores personalizadas, mas precisa se encaixar nos recursos oferecidos por cada plataforma.
Por exemplo, uma empresa de e-commerce pode ser instalada em uma conta da Shopify, onde por um custo mensal baseado nos recursos a serem usados, você tem toda estrutura de uma loja online sem esquentar a cabeça.
Empresas de cursos online podem funcionar na Teachable.com ou Coursify.com, seguindo mais ou menos a mesma lógica.
Empresas de serviços que precisem de sites institucionais podem apostar no Wix.
Mas muito cuidado ao apostar neste formato, pois pode não se ajustar a seu crescimento. São opções para pequenos negócios, com bom capital pra gastar.
Opção Pela Estrutura Própria
Um pequeno e-commerce em começo de carreira, por exemplo, pode economizar bastante a médio prazo, gastando algum tempo e dinheiro para criar sua loja online própria baseada em variações dos aplicativos open source WordPress + WooCommerce, o que vai trazer uma boa redução de custos fixos mensais e maior controle sobre todos os recursos.
Esta redução de custos pode ser bem aplicada em mais tráfego pago para sua loja, por exemplo.
Para algumas empresas, manter sua estrutura própria pode ser muito vantajoso, devido ao controle dos custos enquanto cresce e adquire mais clientes, vendas e tráfego, o que poderia gerar cobranças adicionais em serviços contratados como Shopify ou Teachable.
Os 4 Passos Iniciais da Estrutura
Resumindo, em todos os casos citados, estes passos são necessários:
Adquirir um bom domínio para seu negócio (ex.: lojadojoao.com.br)
Contratar um bom designer web para traduzir sua imagem gráfica para o ambiente web, caso você não seja esta pessoa
Contratar uma empresa de hospedagem (para estrutura própria) ou SaaS (Shopify, Teachable ou similar para sua área)
Em caso de estrutura própria, contratar um desenvolvedor web, que muitas vezes pode ser o mesmo designer ou você mesmo se entender do assunto, para instalar os CMS (content manager), certificados digitais, plugins etc, e lhe ensinar a operar.
Se você já entende de web, sabe que construir seu próprio site e manter seus próprios scripts instalados em seus servidores é uma grande oportunidade para reduzir seus custos, e então já sabe como fazer.
Se você não entende de web, não conte com um curto texto como este ou qualquer outro para lhe ensinar passo a passo, porque a tarefa requer bastante conhecimento em várias áreas distintas e alguma experiência.
Neste caso, a oportunidade pode ser aproveitada apostando em assumir um custo inicial contratando desenvolvedores para lhe ajudar nisto, e evitar custos fixos mensais futuros com serviços de softwares terceirizados.
Ainda, em casos mais simples, quando você não é desenvolvedor web mas tem bom traquejo com ferramenta WordPress ou similar e gerenciadores de templates como Elementor e Gutemberg, é possível solicitar ao suporte de sua empresa de hospedagem para que instale o CMS pra você e lhe ajude com a implantação inicial, incluindo o domínio.
Compensa pesquisar sobre empresas que podem facilitar isto pra você, e investir algum tempo tomando a decisão mais acertada para seu perfil de empreendimento e condições de investimento.
O Que É E Como Escolher Um Gateway de Pagamento
Gateways de pagamento são sistemas intermediários entre você e as operadoras de cartões de crédito, que facilitam sua operação de cobrança na Internet, oferecendo a estrutura adequada de segurança de rede e “checkout” (caixa) para sua empresa web.
Os mais conhecidos são Paypal, Stripe, MercadoPago, PagSeguro, Cielo.
A utilização de gateways facilita em muitos aspectos
A utilização de gateways facilita em muitos aspectos o comércio eletrônico para pequenos, médios e até grandes sites, oferecendo credibilidade ao cliente final, já que isto garante que você não será o responsável por receber os dados do cartão de ninguém.
Os gateways se integram ao seu site, cobram uma taxa pelo serviço que pode variar de contrato para contrato, e lhe repassam o restante no mesmo dia, ou até 30 dias depois, dependendo da sua opção de taxa.
Empresas já estabelecidas e com bom movimento de vendas podem optar por integrar sistemas mais complexos e efetuar a própria cobrança, contratando certificados SSL profissionais (criptografia e segurança de seu site), formalizando os contratos com cada operadora de cartões em separado.
Ao optar por um gateway, tome alguns cuidados:
Trabalhar com o Mercado Pago e Pag Seguro é bastante amigável para o cliente final brasileiro, pois eles incluem a opção de boleto bancário, que deve representar pelo menos 30% de suas vendas. Contudo, estas empresas estão mais focadas no pequeno vendedor online, e costumam bloquear seu saldo a receber por questões de “segurança” sem muita explicação e o suporte de ambos é quase inexistente, o que pode lhe gerar muita dor de cabeça, mesmo que toda a sua operação esteja funcionando com tudo correto.
Paypal é a mais tradicional em termos mundiais, e tem se esforçado para se adaptar à realidade brasileira, oferecendo pagamentos parcelados, boas taxas e excelente suporte. Não aceita boletos, mas tem buscado parcerias com bancos locais no sentido de aceitar transferências bancárias.
Cielo é a opção mais profissional, mas por isso mesmo a menos integrada com as ferramentas existentes no mercado para vendas online. Isto, naturalmente, pode mudar em pouco tempo, então vale a pena acompanhar. Mesmo assim, pode ser uma opção boa para um negócio que já possa se estruturar melhor, com a ajuda de um bom desenvolvedor web.
Stripe é o novo queridinho do mercado americano, concorrendo diretamente com o Paypal, facilmente integrável com sistemas comuns no universo web, e possui boas taxas. Mas ainda não está completamente integrado ao mercado brasileiro.
Meu conselho e opção é no começo usar o Paypal, que possui uma ferramenta que atende a vários níveis de integração, e somar o Uol ou MP apenas para boleto. Se sua empresa vai atuar internacionalmente, vá de Stripe. Se puder dar mais atenção ao desenvolvimento de seu sistema de cobrança, avalie a Cielo.
Como Criar A Presença Web Do Meu Negócio Online?
O conceito de presença web é bem simples. Você precisa estar onde seu público alvo está. Em tempos de Internet mobile, seu cliente passa grande parte do tempo conectado ativamente ou passivamente às suas redes sociais e mensageiros virtuais.
Redes sociais são boa fonte de acessos a seu site se bem gerenciadas.
Ainda que seja tentador estar presente em todos os canais possíveis, você rapidamente vai se deparar com diferenças fundamentais entre os formatos de comunicação necessários para atuar bem em cada rede social, o que vai consumir uma quantidade desproporcional de tempo, caso o seu negócio não seja o próprio perfil em uma rede, como seria o caso de um influenciador ou um canal especializado em social commerce.
O melhor a ser feito é escolher um ou dois canais
Portanto, o melhor a ser feito é escolher um ou dois canais que representem bem seu negócio e se dedicar a eles, mantendo contas apenas referenciais nas outras redes.
Isto não significa que você não vá dar as caras em todas as redes, mas existem formas de acessar o público de redes específicas através de publicidade e parcerias com infuenciadores, sem necessariamente você precisar manter atividade constante por lá.
Tipicamente, no Brasil, empresas precisam estar presentes nas duas grandes redes do país, e no messenger mais utilizado:
Facebook Pages
Instagram Business
Whatsapp Business
Também, dependendo do perfil de seu negócio, considere:
Linked In
Twitter
Tik Tok
Se aplicável, em casos de empresas que possuem também um atendimento físico:
Google My Business
Youtube
A necessidade de se estar presente no Facebook se dá por esta ser uma das empresas mais fortes em publicidade na Internet, e você precisará de seus serviços para fazer seu negócio rodar como deveria.
O Facebook também é responsável pela publicidade paga no Instagram e Whatsapp. Sua conta aberta no Facebook para sua empresa será a conta de anúncios utilizada por lá, primariamente, salvo se vc der acesso a uma empresa para lhe assessorar nisso, ou um profissional que gerencie os anúncios para você.
As três redes seguintes são aplicáveis apenas a negócios específicos.
Provavelmente, se você tem uma empresa de cursos online ou uma agência de empregos, por exemplo, o Linked In será importante, ou se sua empresa fornecerá conteúdo de notícias, o Twitter será um excelente canal.
O Tik Tok é uma rede bastante focada em um público mais jovem, e pode ser bastante adequada para empresas de eventos, ou moda, por exemplo.
O Google My Business não é uma rede social, mas faz parte de sua presença web, se você possui lojas físicas funcionando paralelamente à instância digital.
O Youtube é um caso à parte, por não ser propriamente uma rede social, e se compotar de forma menos amigável no início. O site pode produzir muito resultado e engajamento para seu negócio, mas deve contar com uma estratégia própria de conteúdo, uma estrutura própria de planejamento, para funcionar. Então, se seu tipo de empresa tem algo a dizer em formato de vídeos não descartáveis, comece cedo a estudar sobre a plataforma e criar sua estratégia de longo prozo.
Após abrir suas contas, caso você não saiba como gerenciar sua comunicação nestas redes, peça ajuda profissional. Inclua os endereços de suas contas em toda a sua comunicação oficial, a partir deste momento, para gerar seguidores relevantes para seu negócio.
Redes sociais bem gerenciadas podem gerar ganhos de produtividade e economia em tráfego pago.
Construa Uma Boa Comunicação Visual em Suas Redes Sociais
Comunicar-se em uma rede social pode ser bastante diferente de se comunicar por um site. Cada rede tem sua linguagem própria. Contudo, algumas dicas são importantes:
Crie um avatar (foto de perfil) interessante para sua empresa, e imagens de “capas”
Preencha todas as informações possíveis relativas à sua empresa, incluindo seu site, telefones de contato, endereço físico, histórico da empresa (Bio) etc
Integre os canais (botões de Whatsapp, republicações automáticas entre IG e FB etc)
Faça upgrade para as versões empresariais de cada rede social. isto não tem nenhum custo, a princípio.
Como Montar Sua Estrutura de Marketing Digital
Como todas as outras partes descritas nesta matéria, você poderá aqui optar por serviços contratados em nuvem, ou instalação de alguns softwares em seu próprio servidor, que pode ser o mesmo em que seu site está.
O que mais importa aqui é uma boa estratégia, adequada ao seu perfil de negócio, enquanto algumas ferramentas irão apenas lhe ajudar a executá-las.
Um breve resumo do que você precisa para fazer o Marketing de sua empresa, de maneira plena, seria:
Contas no Google Ads, Facebook Ads e opcionalmente Outbrain, Taboola, Bing Ads, Twitter Ads, Linked Ads
Gerenciador estilo “CRM” para capturar listas de email, fazer automações e gerenciar o ciclo de vida de seus clientes. Ex.: Mautic/Aquia, Hubspot CRM, RD Station
Serviço de envio de emails (Sendgrid, Amazon SES ou outro)
Pacotes SEO (quando aplicável)
Conta Google Analytics
É importante, caso você mesmo assuma as tarefas de Marketing Digital de seu site, aprender a gerenciar os pixels ou tags de Google, Facebook e outros, pois eles lhe darão informações importantes sobre seu público alvo e como atingi-lo com custos menores.
Caso você opte por manter sua automação de Marketing em estrutura própria, o mais indicado é cair de cabeça no aprendizado da ferramenta Mautic.
O Mautic faz todas as operações de landing pages, tracking de seus clientes, captação de leads, automação de emails, e pode ser facilmente integrada a ferramentas de automação de SMS, Whatsapp e até mesmo a outras ferramentas semelhantes terceirizadas, lhe fornecendo um controle incomparável sobre suas operações.
O ponto positivo é que é uma ferramenta gratuita de código livre, a má notícia é que se trata de uma ferramenta gratuita de código livre.
Minha brincadeirinha acima é porque quem usa ferramentes de código livre sabe que muitas vezes podem ser projetos inconstantes e que necessitam de sua atenção como profissional de web, pois é o tipo de software voltado a profissionais de TI, e que contam com sua expertise para funcionarem adequadamente.
Não dá pra usar Mautic se você não se sente à vontade com os bastidores do ambiente web.
Não dá pra usar Mautic se você não se sente à vontade com os bastidores do ambiente web. A plataforma é a mais flexível, completa, fácil de operar e não deverá lhe criar custos adicionais para crescer seu negócio, mas exige atenção técnica.
Se mexer com SSH, paineis de hospedagem, configurações de Cron, backups e atualizações confusas não é pra você, pense em contratar uma consultoria para lhe ajudar neste começo, pensando no ganho a médio prazo (por aqui, presto esta consultoria a meus clientes) ou busque um serviço terceirizado em nuvem, que deve custar mais caro com o crescimento de sua demanda, mas evitará que você precise de ajuda constante.
Opcionalmente, a Mautic fornece sua plataforma em formato SaaS, integrada ao Joomla (CMS), mas neste caso, cairemos na mesma questão dos custos fixos de outras ferramentas disponíveis.
Faça suas contas, e opte pelo que fizer mais sentido para sua operação.
O Mautic deverá ser configurado para enviar emails pelos servidores contratados (Sendgrid, Amazon ou outro), o que lhe garantirá que seus envios cheguem corretamente nas caixas de emails de seus clientes.
Após a criação desta estrutura, cabe a você aprender a usar isto tudo, criar seus planejamentos e automações de marketing próprios e colocar esta máquina para funcionar.
Como Deve Funcionar Seu Marketing Digital
O marketing Digital de sua empresa na web deverá ser responsável por pelo menos três fatores distintos:
Trazer clientes bem segmentados
Manter um relacionamento com estes clientes
Analisar e otimizar a relação do cliente com seu site
Note que não reforcei nesta lista o fator “vendas”, pois se estes três fatores fluirem bem, vender será a natureza da operação, e não apenas um objetivo cego.
Sua estrutura de contas de anúncios será a responsável por encontrar estes clientes na web com uma boa segmentação de anúncios nos mecanismos de buscas e redes sociais.
Esta é uma operação que sempre exigirá um tempo de aprendizado, não apenas do uso das plataformas em si, mas da relação que seus produtos têm com as segmentações possíveis. Esteja preparado para gastar algum dinheiro bom, antes de esperar retorno direto.
Já a estrutura de automação (Mautic ou similares) será responsável por capturar dados dos seus visitantes, seus contatos, analisar seus movimentos pelo site, suas compras, e manter um relacionamento automatizado com eles, sempre lhes oferecendo boas propostas direcionadas de acordo com seu estágio na relação com a empresa e com os produtos que já adquiriu ou demonstrou interesse em adquirir.
Em um negócio digital bem estruturado, a maior parte das vendas vem do contínuo relacionamento com um possível cliente que tenha visitado seu site, e não necessariamente de suas primeiras visitas.
Análises constantes dos resultados obtidos pelas ferramentas de anúncios e pelo Google Analytics vão lhe trazer insights importantes que potencializarão seus negócios.
Cuidado com as ferramentas pagas de análises repletas de gráficos coloridos. Elas apenas analisarão as informações que você já tem acesso gratuitamente. Aprender a ler e analisar estes dados por você mesmo poderá lhe economizar bastante e trazer uma visão mais realista sobre suas próprias necessidades e resultados.
Atendimento
Um dos grandes fatores de sucesso de um negócio digital é a sua capacidade de oferecer um atendimento responsivo e rápido a um possível cliente.
É importante se preparar para estar presente quase imediatamente para responder suas questões em canais de atendimento.
Uma das novas possibilidades fartamente disponibilizadas no mercado em 2020 são os chatbots.
Os bots são chats de atendimento baseados em inteligência artificial que podem responder a algumas questões primárias dos clientes através de respostas previamente estabelecidas, mas que em grande parte das vezes precisarão repassar este atendimento para uma pessoa real.
Eu diria que , neste momento, é uma excelente ferramenta lúdica, mas ainda não completamente funcional, especialmente para pequenas empresas, que ainda podem dispor de um atendimento mais humano.
Paradoxo entre a maior humanização da experiência do cliente e o uso de inteligência artificial.
De fato, o mercado atual traz um paradoxo em que duas vertentes crescem exponencialmente: a maior humanização da experiência do cliente e o uso de inteligência artificial.
Portanto, se sua empresa ainda não precisa filtrar o atendimento de centenas de milhares de pessoas por um chatbot, aposte em um serviço de helpdesk rápido e humano, que pode incluir uma janela de chat, incluindo um chatbot, apenas como apoio.
Da mesma maneira que outras funções da empresa, você pode apostar na instalação de um script em seu servidor tal como a ferramenta Hesk, ou partir para um serviço terceirizado como Zendesk ou Jira.
Importância do “Quem Somos”
Poucas palavras, mas de uma importãncia imensa.
A maior batalha de todo negócio online é imprimir alguma credibilidade às primeiras visitas de seu possível cliente.
Uma boa seção de “Quem Somos”, com dados verdadeiros e o máximo de humanização possível, pode ser a diferença entre vender ou não.
Sempre inclua uma boa história de sua empresa, quem são os responsáveis diretos e sua missão, além de ferramentas de contato direto com os mesmos.
Considerações Finais Importantes
A ideia deste artigo foi a de passar uma visão ampla de como funcionam os bastidores de um negócio online.
Como você deve perceber, as partes deste negócio, como não poderia ser diferente, exigem habilidades específicas, impossíveis de serem ensinadas em um simples artigo, e portanto, nem me esforcei para isto.
Entender esta estrutura pode facilitar bastante seu entendimento do negócio e seu planejamento.
Fique sempre atento às mudanças
Eu poderia, ao contrário, ser simplista e apenas lhe apontar as soluções rápidas, os serviços prontos para funcionar, mas a intenção aqui é ajudar aqueles que pretendem apostar em um negócio com possibilidade de crescimento.
As mesmas soluções prontas que podem acelerar o início de negócios simples são as que terão custos impeditivos na sua curva de crescimento inicial, justamente quando seu volume de negócios deve começar a crescer.
Dito isto, fique sempre atento às mudanças de mercado, pois sempre há quem identifique as falhas de seus concorrentes e traga melhores soluções.
Popularizado no universo do Marketing Digital brasileiro pelas mãos do profissional de TI Érico Rocha, a “Product Launch Formula” foi criada pelo financista americano Jeff Walker em 1995, baseada em teorias de Robert Caldino.
O método é composto de estratégias amplamente validadas pelo Marketing e Publicidade mesmo antes do advento da Internet. Quando aplicadas ao Marketing de Negócios Online, as técnicas indiscutivelmente funcionam.
A proposta básica é “esquentar” um público alvo por um período de teasing, através de interações, intervenções de m´ídia e informações sobre um produto que será lançado em breve. Em um data pré-definida, gera-se uma mobilização dos interessados, geralmente com um evento ao vivo ou online, uma palestra ou uma apresentação do produto em si, e subsequentemente são iniciadas as vendas para este público ávido pelos valores oferecidos e pronto para gastar.
Métodos pré-formatados dificilmente se ajustarão a todos os produtos
Métodos pré-formatados, contudo, dificilmente se ajustarão a todos os produtos ou empresas “out of the box”. Cada empresa é única, o tempo de cada empresa dificilmente será alcançado por um template estratégico.
O treinamento ligado à Fórmula de Lançamento deve ser encarado como uma chance de adquirir uma excelente caixa de ferramentas, que se utilizadas em planejamentos ajustados à realidade específica de cada empreendimento, trará excelentes resultados.
Entendido isto, é importante focar nas razões que movem o método, mais do que no método em si, para que se possa adaptá-lo a realidades distintas.
Como Funciona a Fórmula de Lançamento
Estratégias de lançamento se baseiam em:
Construção de uma comunidade (engajamento com a marca)
Criação de uma demanda reprimida. O vendedor fala do produto, mas não disponibiliza naquele momento.
Lançamento de Controle para clientes mais engajados. Isto pode servir para capitalização inicial e criação de repetidores.
Pré-lançamento para parceiros repetidores, representantes e afiliados
Evento de lançamento, aquecimento (Ex.: webinars, desfiles de moda)
Abertura do carrinho /vendas limitadas ao estoque (criação de escassez)
Pós-lançamento com imagens e notícias dos resultados positivos da campanha.
Quando aplicável, reabertura de vendas em segundo lote limitado.
Encerramento da campanha.
Quando falamos especificamente do curso e método Fórmula de Lançamento do Jeff Walker ou do Érico Rocha, naturalmente esta estrutura será construída de forma adaptada, incluindo suas próprias variações e atualizações, e ensinada como tópicos passo a passo – a razão pela qual pode não ser ajustada a todo e qualquer negócio.
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Ainda, um curso que se proponha a entregar uma estratégia pronta de lançamento e seus métodos de execução no ambiente web atual deverá ser quebrado em ações práticas e habilidades, que incluirão provavelmente:
Técnicas de automação e planejamento de Marketing Digital com Email Marketing e outras ferramentas
Prática, teorias e análises de ferramentas de publicidade (tráfego) paga em plataformas como Google Ads, Facebook Ads, Taboola e Outbrain.
Técnicas de copywriting
Teorias a respeito de psicologia do consumidor na Internet
Fórmulas de Lançamentos no Mundo Real
Provavelmente, um dos mercados em que as mesmas estratégias podem ser melhor observadas desde bem antes dos tempos digitais é a indústria da alta-costura.
Estilistas e fábricas de moda costumam apostar em dois grandes lançamentos anuais e dois lançamentos intermediários – o que pode variar bastante, dependendo do perfil da marca.
Primeiro, as marcas apostam na construção de uma base de clientes, e para isto, desde sempre, costumam se aliar a pessoas influentes na sociedade para divulgar seus conceitos e lhes garantir autoridade sobre o que produzem.
Quando as marcas se sentem seguras para isto, começam a realizar suas ações de lançamento, geralmente seguindo o caminho abaixo:
Realizam uma apresentação de sua coleção da estação fechada a convidados da marca, pessoas influentes e jornalistas, a partir da qual são avaliadas reações e definidas as principais apostas em seus produtos.
Esta apresentação deve gerar boas conversas de bastidores e matérias jornalisticas em canais especializados, criando um “buxixo” a respeito do que acontecerá no lançamento público da coleção.
Realiza-se um “show-room” da coleção para representantes, franqueados e principais varejistas, onde devem ser fechadas as primeiras vendas grandes
Realiza-se um desfile/evento onde a coleção é oficialmente mostrada ao público que a segue e à grande mídia especializada.
São fechadas as vendas de coleções completas, dos modelos exclusivos
Os produtos voltados ao varejo chegam às lojas, com uma vasta campanha de mídia especializada.
O marketing entra de molho até o próximo lançamento 4 meses depois (um a cada estação do ano)
Um outro exemplo, em que se pode visualizar claramente as mesmas técnicas, são os lançamentos da Apple, com suas chamadas prévias, eventos de apresentação e corridas às lojas no dia seguinte.
Fórmula de Lançamento Serve Pra Mim?
Depende do seu tipo de empresa. Lançamentos são parte da estratégia de indústrias distintas. Entre elas, você poderia listar:
M´úsicos (lançamentos de novos álbuns)
Fábricas de alimentos (ex.: Lançamento de um novo refrigerante ou sabão em pó)
Empresas de inovação, como a Apple, Tesla, Google
Filmes, lojas etc
Entender como funcionam estratégias de lançamento dentro do contexto da Internet pode certamente agregar ao portfólio de ferramentas de qualquer empresa ou negócio que se veja nesta condição em que trazer novos produtos e promover renovações constantes de sua marca é o que movimenta seu mercado.
Os conceitos envolvidos na metodologia são utilizados por mim desde 2002 no Brasil, quando lancei meu primeiro site de consultoria em Marketing Digital e EAD, o MGroup Consultores, que se dividia em comunidades sólidas no segmento de Marketing no extinto Yahoo Grupos (lista de emails) com a comunidade Mgroupianos, com a criação da minha rede social MLive, uma espécie de Linked In com jeitão de Orkut.
Esta comunidade formada em volta de meus produtos me permitia fazer vários pequenos lançamentos segmentados, que giravam minha empresa.
Contudo, se a ideia é simplesmente apostar em fazer caixa rápido, ou aceitar o desafio “6 em 7”, vá com calma.
Entrar neste universo com este objetivo deve ser válido para quem pode entrar de “cara limpa”, começando algo do zero e com bom capital para investir em tráfego pago.
Minhas Críticas ao “6 em 7”
Nada pode ser dito que desabone o Érico Rocha e outros profissionais engajados neste universo com jeitão de “Herbalife” do Marketing Digital.
Nota-se que são profissionais sérios vendendo seu peixe, e que não estão enganando ninguém.
Neste giro de alunos e clientes, é natural que entre eles exista um bom grupo que tenha galgado sucesso na empreitada proposta pelo curso.
Vale ressaltar, contudo, que a grande parcela destes, como proposto anteriormente neste artigo, fez suas adaptações e ajustes à sua realidade.
Minha crítica, portanto, é ao público que tem dominado o “metiê” do Digital Marketing buscando hacks e soluções prontas para ganhar dinheiro e ficar milionário.
Não vai acontecer.
Este tipo de proposta tem saturado o mercado com profissionais que se sentem grandes conhecedores do tema, por muito pouco que aprenderam, apresentando provas falsas de sucesso, para vender outros métodos a ingênuos aprendizes de malandros.
Nada disso, reforço, é culpa do Érico Rocha ou do Jeff Walker. Mas o sucesso de sua empreitada parece ter estimulado muito maluco.
Email Marketing é a estratégia de comunicação e publicidade realizada através do envio de mensagens de emails a seus clientes. As mensagens precisam estar em conformidade com as leis vigentes em cada país, e serem previamente autorizadas pelo destinatário. Caso contrário, podem ser categorizadas como “spam”.
As diferenças entre Email Marketing e “spam” são diversas, mas a principal delas está no fato de que o Email Marketing está dentro do escopo do Marketing de Permissão – quando o cliente oferece sua autorização explícita para o envio das mensagens publicitárias.
Para não ser spam, é preciso permissão do destinatário
Neste caso, a autorização vem na forma de apenas incluir emails em sua lista através de formulários de inscrição, nos quais o próprio cliente insere seus dados, optando por participar de sua lista de envios.
No jargão do Email Marketing, usamos os termos “opt-in” ou “double opt-in”, que significam respectivamente que o cliente incluiu seu endereço de email por um envio simples de formulário, ou por um envio duplamente verificado, no qual ele posteriormente ainda precisará confirmar sua inclusão através de um link enviado para sua caixa de mensagens.
A disponibilização da opção “opt-out” em cada mensagem, um link pelo qual o destinatário pode se retirar de sua lista no momento em que preferir, sem perguntas invasivas, também é parte do conceito de permissão.
A categoria de Marketing via email se torna ainda mais distinta do que seria “spam”, quando se mistura com técnicas de Marketing de Conteúdo, entregando sua publicidade através de informação relevante para o cliente ou lead.
Ainda Vale A Pena fazer Email Marketing?
Mesmo que nossa relação com a ferramenta de email tenha mudado, é inegável que ter uma caixa de email para receber mensagens importantes e comunicações de nossas transações via Internet ainda é fundamental.
Talvez, não mais acessemos nossas contas várias vezes ao dia, mas a relação com a ferramenta continua viva, e o segredo para se valer dela dentro de estratégias de marketing é justamente entender esta mudança de comportamento do cliente.
Acrescente, ainda, a percepção de que emails se transformam em notificações push na maioria dos smartphones.
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Sim, ainda vale muito a pena apostar em campanhas de Email Marketing, mas não com os mesmos objetivos e táticas que se tinham no começo dos anos 2000, quando utilizávamos o Email como ferramenta de captação de leads, mas agora apostando neste canal como um espaço de comunicação direta com clientes ou contatos que já possuam uma relação prévia mínima com a empresa.
Marketing de Conteúdo no Email
A grande força que uma campanha de Email Marketing pode ter neste novo contexto é justamente levar ao cliente conteúdo que ele considere importante, relevante o suficiente, para que ele deseje que chegue em sua correspondência eletrônica.
Provavelmente, enviar mensagens promocionais para um cliente simplesmente porque você conseguiu seu email o fará classificar sua mensagem como “spam” e isso não vai ser positivo pra ninguém.
Pense na campanha de Emal Marketing como uma chance para compartilhar informação que faça com que seu cliente chegue à conclusão por si só de que comprar seu produto será a melhor coisa que ele pode fazer.
Boas ideias para postar em uma campanha deste tipo são, por exemplo, sequências de ebooks temáticos, mini-cursos, newsletters com informações absolutamente relevantes para seu nicho.
Sim, a proposta de vendas deve estar lá, mas em segundo plano.
Marketing de Permissão no Email
A partir do momento em que o conteúdo que você entregará ao seu cliente ou lead será algo de interesse do próprio, fica mais fácil adquirir sua permissão para manter comunicação via email, e isto muda todo o jogo.
Perceba, por exemplo, quanto da comunicação das empresas de quem vocé é cliente na Internet é promocional, e ainda assim você dá atenção.
Se o seu banco ou o Paypal lhe envia uma proposta, uma promoção, você lê. Se o Mercado Livre ou a Netflix te envia uma mensagem com promoções, terá algum tipo de atenção de sua parte.
Isso acontece porque estas empresas conseguem ser relevantes para você, a partir do momento em que se estabelece uma relação comercial, na qual mensagens podem interferir em seus interesses pessoais.
Por esta razão, muitas empresas que prestam serviços online lhe oferecem contas gratuitas de entrada. Essa é uma moeda de troca para solicitar sua permissão explícita para manter comunicação transacional com você.
Você sabe que grande parte das mensagens que vai receber por eles traz informações importantes sobre sua conta, seus serviços contratados, e portanto, vai ler, antes de descartar.
Emails Transacionais Vs Email Marketing
Email transacional é todo email que você recebe como parte de uma transação que você faz com uma empresa.
Mensagens de confirmação de uma compra, de aviso sobre um recebimento de dinheiro em sua conta, informativos do status de seus serviços contratados, mensagens de boletos de pagamentos mensais – são apenas exemplos de mensagens transacionais.
Obter a permissão para manter uma relação de mensagens com um cliente é uma grande porta aberta para “educ´á-lo” e especialmente a seu provedor de emails, a tratar suas mensagens com relevância, separadas ativamente da classificação de “spam”, pois todos sabem do problema que pode ser não receber corretamente uma conta a pagar ou uma notificação de seu banco, de um serviço que precise de sua atenção etc.
Engajamento No Email Marketing
Se você vai iniciar uma campanha de Email Marketing é natural, por tudo o que já citei neste artigo, que o conteúdo oferecido, a proposta de valor oferecida em troca pelo contato de email de seu lead, gere engajamento.
Contudo, devido à natureza deste tipo de comunicação e todo o histórico de cultura de “spam” que existe ligado a campanhas de email, é necessário, ainda, algum engajamento técnico na questão.
Desde as primeiras campanhas de mail que fiz para meus sites, aprendi que não adianta confiar em serviços caros de entrega de emails, sem contar com a cumplicidade de seu lead.
Eu sempre solicitei de forma clara e “desavergonhada” ao seguidor que deseje receber meu conteúdo sem perder nada no caminho, que vá até sua caixa de email, e em caso de encontrar minha mensagem em sua caixa de “spam” ou “lixo eletrônico”, corrija isso imediatamente marcando meu endereço de email como “seguro”.
Simples assim. “Eu quero te enviar a informação, você quer receber, então vamos nos ajudar para fazer funcionar”.
Isso deve resumir bem o tipo de relacionamento que você deve construir com seu lead em campanhas de email. Tem de ser relevante, e enviar para o cliente relevante.
Double Opt-in, Single Opt Out
Se você já ficou de saco cheio ao abrir uma conta para um serviço gratuito, porque precisou “verificar seu email”, bem vindo ao conceito de “double opt-in”, ou confirmação dupla para entrar na lista.
Por mais que pareça ser um espanta de novas assinaturas, visto que sabidamente você deve perder um bom percentual das tentativas de assinar sua lista de emails, o double opt-in acaba resolvendo alguns problemas a médio e longo prazos, pois força seu lead a verificar que sua mensagem tenha chegado em sua caixa de emails, eliminando de seus disparos endereços que vão lhe gerar problemas de devolução da correspondência (bounces) e baixar sua classificação no ambiente de troca de emails.
De fato, o acionamento de “Double Opt-In” em suas campanhas não deve ser um grande problema, quando aliado a todo o contexto de relevância que citei neste artigo.
Contudo, ainda é possível utilizar o “opt-in” simples, sem confirmação, quando você tem um público bem direcionado e pode tomar os cuidados de checagem de emails antes da inscrição, e posteriormente em seu servidor – como faço eu mesmo na Newsletter deste site.
Outra questão importante, é a inclusão de um link claro e bem localizado de “Opt-Out” (sair fora da lista), em cada email enviado, e até mesmo em seus formulários no site.
Por mais tristeza que possamos ter ao perder um seguidor, acostume-se a pensar que a outra opção para ele seria simplesmente te marcar como “spam”.
Email Marketing Vs Spam
Por tudo que já citei neste artigo, espero que tenha ficado claro que, para não ser “spam”, o lead em sua lista precisa estar absolutamente interessado em receber seus emails.
Também, existem leis que se aplicam em algumas regiões do mundo, que cito mais à frente.
Porém, não sejamos hipócritas. Eu estaria mentindo se te dissesse que não existe quem tenha resultados absurdos ainda hoje, apostando no envio de milhões de emails mundo afora para desconhecidos. Isto, contudo, faz parte de uma espécie de submundo da publicidade online, de anúncios de Viagra chinês, loterias off-shore e produtos similares.
Em nome da boa convivência no ambiente web, hoje temos outras opções mais profissionais de publicidade e Marketing Outbound na Internet e com melhores resultados para fazermos boa mídia – sim, é tudo pago, mas acredite em mim, a conta fecha bem, e todo ganham.
Uma das grandes razões pelas campanhas de “spam” terem sido banidas pela Internet inteira é justamente sua concorrência desleal com os provedores de serviços pelos quais a própria mídia é entregue.
Hoje em dia, você ainda pode receber “spams” oficiais
Claro, que a experiência dos usuários também foi afetada pelo excesso de mensagens não solicitadas em certo momento da história da Internet, mas elas não deixaram de existir, mesmo em ambiente de “boas práticas”.
Hoje em dia, você ainda pode receber “spams” oficiais pelo Gmail, por exemplo, como publicidade paga via Google Ads, e aí está sua solução, caso você acredite que a caixa de email de seu público alvo frio seria o melhor ambiente para acessá-lo.
Para resumir a ópera, o Spam atrapalha os negócios de publicidade dos provedores de emails mais populares, e é de certa forma justo que se respeite este espaço, se queremos utilizar serviços gratuitos de correspondência eletrônica.
A Qualidade da Mensagem Importa
Enquanto o termo “spam” vem da brincadeira com uma marca de carne enlatada americana dificil de ser engolida de tão ruim, a sua campanha precisa ser arquitetada para ser um alimento gourmet.
De fato, se existe uma lição que gostaria de dividir com vocês, de todo o tempo em que trabalho com Marketing Digital e Email Marketing, é que você não precisa de serviços caros de email e nem de um milhão de leads.
A criação de uma comunidade consistente em torno do seu conteúdo e seus produtos ligados a ele é que lhe fará ter um crescimento duradouro e fora do radar.
Trabalhe com poucos, mas bons e focados leads, e os resultados virão, tanto quanto viriam com centenas de milhares de contatos pouco conectados à sua marca.
E não digo isto como quem lhe dita regras de boas práticas. “Mato a cobra e mostro o pau”. A questão é que o melhor das vendas pela Internet estão nas vendas recorrentes. Clientes fidelizados a seu produto e sua marca. São vendas garantidas, e com baixíssimos custos de remarketing.
Isto faz com que apostar numa boa peneira para adquirir seus leads e num melhor gerenciamento de suas campanhas direcionadas a eles lhe fará consumir menos recursos, incomodar menos quem não não se tornará seu cliente, ter um crescimento orgânico bem mais qualificado e, por consequência, um ROI bem mais alto.
As Leis A Respeito de Spam ou Mensagens Não Solicitadas
Caso você envie emails utilizando serviços terceirizados localizados nos Estados Unidos, você estará exposto ao “CAN-SPAM Act” de 2003, que basicamente lhe pede que:
Inclua seus contatos por formulários opt-in ou double opt-in (não use listas compradas)
O email do remetente deve ser um endereço real.
Informe de forma clara o que ele receberá a ser incluído na lista.
Ao enviar uma mensagem, deixe claro no título que se trata de conteúdo promocional, por exemplo usando uma “tag” como [promotional] no campo do assunto do email.
Inclua um endereço físico real da sua empresa no rodapé da mensagem.
Inclua um link para “desinscrever” (opt-out) no rodapé da mensagem.
Não faça anúncios enganosos
Não estimule ou premie seus contatos para reenviar sua mensagem para amigos.
No Brasil, ou para destinatários no Brasil, você pode considerar estas diretrizes como “boas práticas”, para ficar em dia com a Lei Geral de Proteção de Dados, e facilitar sua vida neste ambiente, especialmente na relação com as “caixas de spam” e “spam filters”. A LGPD se preoupa basicamente com os seguintes fatores:
O usuário deve autorizar o uso de seus dados (opt-in)
Deve ter a opção de opt-out facilitada
Você não pode compartilhar ou revender estes dados a terceiros
A LGPD trata destes assuntos de forma mais ampla, direcionada a dados de empresas de telefonia, por exemplo, mas interpretá-las desta maneira, ao usar dados para email marketing, é aconselhável.
Para usuários e assinantes na Europa, estão valendo as leis GDPR, que dizem basicamente que:
O assinante precisa ser opt-in (não inclua emails não autorizados a sua lista)
A mensagem precisa conter um link de opt-out
Deve seguir as leis de cada país da União Europeia.
Pra você não ficar maluco, basta entender que a lei mais severa é a americana, e na maioria dos outros países você precisa da autorização explícita do assinante para enviar emails, fornecer um link de exclusão e respeitar isto. Logo, se você tomar por base o SPAM-CAN estará a salvo.
Um dos símbolos mais usados para representar o marketing é a imagem de um alvo colorido com uma flecha indígena cravada bem no seu centro. Isto certamente demonstra a vontade que nós marketeiros temos de acertar bem na mosca, ou melhor, no seu avatar ou público alvo.
Dá pra imaginar alguém vestido de grande caçador branco perseguindo um consumidor de tanguinha selvagem na floresta tropical com sua flecha cheia de boas propostas de valor, em tempos de marketing digital?.
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Caçar clientes costumava ser uma forma bem eficaz de fazer marketing enquanto este era apenas mais um esporte empresarial dominado por poucas grandes empresas. Mas no atual cenário de marketing digital, em que fazer marketing é entrar numa selva apinhada de caçadores, cada um equipado com seu próprio radar, o jogo mudou.
O consumidor começou a se proteger, e já não tem mais tanta boa vontade com carabinas publicitárias tentando fazer sua cabeça. Tentar lhe empurrar uma mídia agressiva pode até vender algo em um momento de descuido, mas ao mesmo tempo vai tender a desgastar a relação com sua marca, e vai tornar cada vez mais caro repetir os mesmos resultados.
Para acertar este esperto consumidor que já não cai em qualquer conversa mole, será necessária uma boa isca que estimule sua vontade de sair da toca, aparecer e morder seu produto com muita força e todos os dentes. Porque nesta nova realidade, nada acontecerá se o próprio consumidor não colaborar.
A isto, se convencionou chamar de inbound marketing – uma estratégia que eu já utilizava em meados de 2003, para construir uma comunidade sólida no universo do marketing.
Inbound Marketing
A técnica de inbound marketing consiste em fazer um bom trabalho de construção de conteúdo relevante para seu cliente, e fazer com que ele em algum momento lhe dê permissão para começar uma relação de namoro com sua empresa, lhe oferecendo seus contatos e dados pessoais, enquanto recebe em troca alguns produtos que você sabe que são de seu interesse, tais como os mais comuns cursos gratuitos ou ebooks.
(Conheça meus cursos de marketing e marketing digital – todo mês tenho novo material)
Inbound se refere ao fato de que esta relação se dá dentro de seu próprio cercadinho, dentro de seu próprio território, seu site, suas redes sociais, suas lojas, suas fronteiras, o que lhe permite ao mesmo tempo divulgar o conteúdo de seu produto para este possível cliente, e mapear seu comportamento, aprender cada vez mais sobre ele.
Apesar de sua popularização como técnica de marketing digital, a mesma teoria pode ser aplicada fora da Internet, com um pouco de criatividade.
Este tipo de abordagem tornou famosas as táticas da marca Harley-Davidson, já um tantinho antes da Internet explodir.
A famosa marca de motos americana mantinha seus possíveis clientes sempre dentro de seu cercadinho, em seu inbound marketing, promovendo clubes de motos, clubes de viagem, eventos em suas lojas, shows de rock em suas dependências, e até mesmo a criação de uma marca de roupas e acessórios para satisfazer clientes que ainda não estavam prontos para adquirir suas bikes, mas queriam se relacionar com a imagem da marca.
O marketing tem trocado a flecha das técnicas tradicionais por um bom anzol e minhocas com excelentes resultados – este poderia ser facilmente o novo símbolo do marketing.
Você já me segue em minhas redes?
Para resumir esta ópera, vamos focar no fato de que nestes tempos em que a primeira coisa que um consumidor fará ao precisar comprar algo será pesquisar pela Internet e pedir indicações, é preciso ter a estratégia do pescador para se posicionar bem no mercado, e escolher as iscas certas, de maneira ainda mais forte do que planejar bem sua mídia direta.
Por isso, um bom marketing hoje em dia começa com uma presença digital bem construída e otimizada para ser encontrada pelos canais de buscas mais comuns.
É comumente chamado de Marketing de Conteúdo toda a estratégia de comunicação baseada em publicação de informações não publicitárias relevantes para um certo segmento de consumidores, com intenção de criar engajamento e construção de uma imagem de autoridade a respeito do mercado em que uma marca atua.
Geralmente, o termo é associado ao Marketing Digital e a postagens em blogs empresariais, ou posts em redes sociais.
A principal intenção de uma estratégia de Marketing de Conteúdo é quebrar aquelas pequenas barreiras geradas pelas mídias publicitárias tradicionais, transmitindo informações que são procuradas pelo próprio cliente e que podem gerar seu interesse e a confiança numa troca de informações mais informal e amigável.
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Este é o tipo de informação da qual o cliente não se protege e, ao contrário, até cria os caminhos de permissão para que chegue até ele, disponibilizando seus contatos de email, redes sociais e telefone para a empresa que se propõe a lhe entregar.
Grandes portas de entrada para clientes
Quando falamos de Internet, o Marketing de Conteúdo pode se mostrar especialmente eficaz, criando grandes portas de entrada para clientes, ou leads, através dos resultados dos sites de buscas como Google e Bing, aliado a estratégias de Search Engine Marketing.
Outra grande razão desta estratégia ser importante para negócios digitais tem a ver com a já citada construção de imagens de autoridade e confiabilidade para uma empresa, ou simplesmente criando uma sensação de familiaridade com a marca através da contínua disponibilização de conteúdos relevantes ao mesmo visitante, em substituição às já cansadas mensagens publicitárias insistentes.
Isto é de fundamental importância para uma empresa buscando escalar suas vendas na rede, pois não há cliente que compre facilmente de uma empresa de que ele pouco conhece, especialmente quando se tratam de valores mais elevados do que poucos reais. O Marketing de Conteúdo é o “olho no olho” de quem vende por meios digitais.
Esta, aliás, é uma das maiores chaves para o sucesso de Marketing na Web.
Marketing de Conteúdo Não É Novidade
O conceito usado em Marketing de Conteúdo não é novidade, apesar do renovado olhar que temos sobre ele.
Sempre que uma empresa anuncia numa revista, patrocina um curso de culinária, transforma sua embalagem em espaço para poesias e receitas de bolo ou mesmo apoia um evento, o que ela está fazendo em algum nível é marketing de conteúdo. Ou seja, está se fazendo divulgar vinculada a uma informação relevante que vai criar gatilhos emocionais com a marca.
Ninguém gosta de vendedores chatos nas portas das lojas de sapato
A consciência que temos de que ninguém gosta de ser abordado por vendedores chatos nas portas das lojas de sapato sempre fez a Publicidade e o Marketing buscarem caminhos alternativos, até mesmo seguindo táticas que a humanidade sempre utilizou e dominou quando o assunto é a sedução.
“Jamais tente conquistar seus parceiros agarrando à força no meio de uma festa agitada” – eles dizem!
Uma abordagem agressiva pode até funcionar uma vez ou outra, mas não é o que as pessoas desejam e não é assim que as melhores relações são construídas.
O Inbound Marketing
Dentro das novas estratégias de Marketing Digital, o Marketing de Conteúdo é bastante utilizado como parte de amplas estratégias de Inbound Marketing, aliando os conteúdos magnéticos ao tráfego pago, Search Engine Optimizations e automações de comunicação por email, sms e notificações push – por exemplo.
Antes da empresa fazer a grande proposta, ela prepara o cliente
Tudo isso para, ao final, criar uma experiência de vendas para o cliente na qual antes da empresa fazer a grande proposta, ela o prepare com todo o background que o ajudará a decidir positivamente pelo produto a ser oferecido e vendido.
O Content Marketing, nestes casos, é utilizado tanto como iscas para que se possam pescar os contatos deste possível cliente, quanto como suporte à criação de autoridade em um determinado segmento.
O Marketing de Conteúdo tem sido uma das estratégias mais populares no universo do Marketing Digital, e parece que ainda tem vida longa.
É bastante comum que vejamos referências a Marketing e Publicidade como se fossem basicamente a mesma coisa. O Marketing contudo, nesta relação, assume o papel mais analítico, enquanto a Publicidade executa as tarefas de comunicação, de acordo com as análises e perspectivas apontadas pelo Marketing.
Por Que Existem Agências e Faculdades de Propaganda & Marketing
Outro erro comum é confundir Publicidade com Propaganda, termos que se misturam coloquialmente no português, enquanto parecem mais distintos em outras línguas.
Basicamente, Publicidade é essa a que todos nos referimos, quando falamos de mídia para vender produtos, comerciais de TV, anúncios.
Já a Propaganda estaria mais ligada à propagação de uma ideia em si, geralmente ligada a uma questão política e ideol´ógica, o que pode também ser facilmente revertido para as finalidades de Publicidade, quando se consegue levar o público a interpretar que seja ideologicamente correto consumir um certo produto, tal como quando se divulga que um produto é “ecologicamente correto” por poluir um pouco menos ou um alimento é “orgânico”.
Mas não se preocupe se você não perceber estas diferenças tão facilmente, pois “liguisticamente” elas são confusas e misturadas mesmo em literatura oficial, como em leis e definições dentro do próprio ambiente acadêmico e de mercado.
Quando se fala, portanto, de Marketing & Propaganda, estamos então ampliando esta confusão a um novo patamar.
De fato, toda publicidade ou propaganda está intimamente ligada ao Marketing.
Se observarmos o Marketing pela forma clássica dos 4 P’s, teremos como partes de seu processo: o Produto, o Preço, O Ponto de Vendas e a Promoção.
Dentro do quesito Promoção, teremos então Publicidade, Propaganda, Relações Públicas, Assessoria de Imprensa e outras facetas possíveis.
Diferenças Entre Publicidade e Marketing
Então, para resolver de vez esta questão, podemos dizer que uma faculdade de Propaganda & Marketing se refere mais ao fator de Publicidade, com elementos de Marketing que possam apoiar o seu direcionamento.
Nesta relação, o Marketing é feito para guiar muitas outras seções de uma empresa, e não apenas publicidade. Você pode, sim, direcionar seu estudo de Marketing para a veia da publicidade, tanto quanto pode se especializar em produtos, ou em Marketing Analítico, e outras quase infinitas possibilidades que vão surgindo de acordo com as mudanças do mercado.
No meu canal no Youtube, postei recentemente um video sobre este assunto de Marketing Vs Publicidade em https://youtu.be/O_EsRWjcTvM . Este vídeo é parte integrante de meu curso online Marketing Essencial.
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group of happy smiling couples taking picture together in the park
Muito se fala a respeito da velocidade forçada com que os mercados e as empresas estão mudando nestes tempos, do quanto é difícil para os profissionais mais competentes sobreviverem nesta selva instável de cobra comendo cobra no ambiente corporativo, da exigência excessiva de qualificação atual e imediata nos empregos, das novas realidades e desafios.
Este mesmo ritmo frenético, muitas vezes insustentável, tem chegado também à vida pessoal destas pessoas, guiando suas amizades, seus namoros e casamentos, trazendo tantos ou ainda mais desafios do que suas insaciáveis vidas profissionais.
Hoje em dia, é praticamente impossível termos e cultivarmos aqueles velhos e bons dois ou três melhores amigos que costumávamos ter. Agora, é necessário termos cinco mil amigos no Facebook, dez mil no Instagram e fingir que realmente somos íntimos de todos eles, para não parecermos impopulares.
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Namoros e casamentos, então, nem se fala. Todos aqueles que se arriscam nestas desafiadoras aventuras modernas de Tinders e semelhantes têm aquele sentimento de urgência, lembrando que ao primeiro sinal de problemas na relação já poderão ter garantido o seu direito de tentar conhecer outras pessoas rapidamente, para não perder as oportunidades que surgem, ou se arriscar a usar com orgulho um bonito chapéu de corno(a) abandonado na cabeça – e haja música brega pra acompanhar este ritmo.
Afinal, pra que tentar salvar qualquer relação se temos tanta gente à nossa volta, conectados pela Internet, mandando mensagens para nossos celulares, falando de coisas tão interessantes que aprenderam on-line tais como a física ecumênica dos lordes monges aquáticos do Futucustão Oriental?
É, pessoas… Essa vida pessoal moderna exige qualificação e diferenciação para superar a grande concorrência diária. É preciso beijar melhor, transar melhor, conversar melhor, se vestir melhor, emagrecer e malhar, estar atualizado com as festas, ter uma ideia nova a cada dia, ser mais engraçado que os outros sem passar do ponto, ter dinheiro para pagar aquela rodada de cerveja pros os amigos ou para promover aquele festão de aniversário.
Uma vida pessoal tão banalizada só poderia gerar mesmo uma legião de pessoas e consumidores melancólicos que estão substituindo, muitas vezes sem perceber, a existência de verdadeiros amigos e cônjuges pelos relacionamentos com as empresas. Afinal, empresas estão sempre dispostas a oferecer o seu melhor. Os amigos, nem sempre.
Este é pelo menos um dos motivos pelos quais temos consumidores mais exigentes nestes relacionamentos, que querem conversar mais com os vendedores nas lojas, contar suas vidas aos atendentes de padaria, opinar mais sobre a comida do restaurante, participar de reuniões de marketing nas empresas.
Muitas redes sociais insistem naquela cor azul-calcinha de gosto duvidável, porque azul é a cor preferida dos melancólicos.
Você já me segue nestas redes?
Mídia e publicidade azul ajudam a vender mais, nesta nova e solitária era social. É mesmo reconfortante.
Se quisermos ver de volta um marketing e uma publicidade mais vibrantes e até, em alguns momentos, ingênuos ou ofensivamente otimistas como os que foram feitos nos tempos de nossos avós, é preciso mudar algo rápido não nas empresas mas nas nossas próprias e vulgarizadas vidas.
O marketing é apenas um espelho da sociedade. Se a sociedade está melancólica, teremos um marketing melancólico, emotivo e muitas vezes até sarcástico.
Alegria e otimismo na mídia? Nesta era de excessos, só se forem imediatos, rápidos e superficiais como uma ficada de adolescente na festa de aniversário do Cabeção, ao som da música eletrônica mais descartável possível e rodeados de muita galera bonita e vibrante. Vendo tanta gente interessante junta pulando em um comercial, fica mais fácil não querer se apegar a ninguém, e acreditar que o mundo é mesmo amigável.
Afinal, é preciso oferecer à sociedade aquilo que ela quer e precisa comprar. Tá bom assim, pra você?
Se uma empresa estivesse em uma quadra de vôlei, o departamento de Marketing seria o levantador e o de vendas seria o atacante que faria aquela finalização monstra para ganhar a partida. Marketing e Vendas são partes de um mesmo processo, sendo que um, o Marketing, é responsável pela criação do ambiente favorável à venda, enquanto o outro, a equipe de vendas, é responsável pelas vias de fato.
Outra forma que gosto de usar para explicar esta relação é dizendo que o Marketing seria a aplicação das técnicas de vendas em escala empresarial, pautando, da mesma maneira que um vendedor faria, as ações de investigar o cliente, criar bons argumentos, ouvir o feedback do cliente e buscar soluções, até enfim facilitar o fechamento do negócio com boas condições de pagamento e a melhor oferta de produto e entrega.
A difícil separação das competências de Marketing e vendas
Não é à toa que, em muitas empresas, o chamado departamento de Marketing nada mais é do que uma supervisão de vendas turbinada, e isto não vem exatamente subverter as funções, mas reforçar a absoluta sinergia das duas funções, ao ponto de em muitas estruturas ser impossível dissociá-las.
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Contudo, existe uma característica que pode separar definir os limites de cada função: o Marketing, se executado da forma como se deve, deve interferir numa empresa como uma espécie de agência de inteligência, ou um cérebro à parte, que vai interferir e “comandar” as ações de publicidade, logística, produto, definição de preços estratégicos, compras, sistemas de CRM e o quanto mais a criatividade de uma empresa puder permitir.
Enquanto em uma equipe de vendas, o trabalho é mais focado na ação, no agora, o Marketing é mais focado no planejamento e análises do ambiente de vendas.
Marketing Digital X Vendas Digitais
Esta mesma relação pode ser identificada no Marketing Digital, se entendermos que o Marketing mesmo está mais ligado `às ações ligadas a conteúdo e branding, enquanto nas vendas, focamos no famoso funil de vendas, ou no e-commerce.
E quando falamos justamente de funil de vendas, vemos constantemente a referência a ele como sendo Marketing Digital, mas uma vez nos fazendo perceber o quanto é difícil e desnecessário, em muitos casos separar estes elementos.
A finalidade do Marketing e gerar vendas, a função das equipes e ações de vendas é transformar todas as estratégias formuladas para gerar interesse em um cliente, em uma transação de fato.
Marketing é o coach, vendas é o executivo – tá, alguns não vão gostar da brincadeira.
No meu Youtube, eu publiquei gratuitamente uma das aulas do curso Marketing Essencial, falando justamente sobre alguns pontos curiosos da relação do marketing dentro da empresa, e como isto pode ser confuso às vezes. O video sobre Marketing é esse, e o curso de que estou falando é esse curso aqui.
Marketing Digital é o segmento do Marketing que se realiza através dos canais digitais de comunicação, especialmente via Internet e todos os pontos de acesso possíveis, tais como sites, blogs, aplicativos, redes sociais, emails, notificações push, e também recursos operados com base neste contato digital direto com o cliente, tais como mensagens de SMS, chatbots ou mesmo ligações de voz automatizadas ou feitas por pessoas reais.
Algumas ferramentas clássicas do Marketing Digital são o Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo, Search Engine Optimization e Search Engine Marketing, Email Marketing, Marketing de Afiliados, Ações de Lançamento de Produtos, Social Media Marketing. Estas e outras técnicas podem ser utilizadas como uma ferramenta ´´unica ou se agruparem em campanhas específicas.
Marketing Tradicional vs Marketing Digital
A visão de como o marketing Digital se relaciona com o Marketing Clássico é um tanto controversa. O guru do Marketing Clássico, Philip Kotler chegou a afirmar que o Marketing Clássico morreu, enquanto um dos gurus do Marketing Digital, Neil Patel, afirma em vários momentos a necessidade da implantação da teoria clássica dos 4Ps do Marketing Clássico (Produto, Preço, Praça e Promoção).
Minha opinião segue com a do Neil Patel.
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Marketing Clássico ou Tradicional é ainda a raiz de todo o processo de Marketing, enquanto o Marketing Digital segue como mais uma ferramenta, conectada principalmente à lógica dos sistemas de CRMs (Customer Relationship Management).
Os CRMs não são uma novidade do Marketing Digital, visto que já eram utilizados com sucesso mesmo antes da popularização da Internet.
Os conceitos do Marketing Clássico se aplicam com maestria às ferramentas de Marketing Digital, e vão além, tendo braços que envolvem toda a organização de uma empresa eficiente e produtiva.
O que faz muita gente imaginar que haja um descolamento entre o Marketing Clássico e o Marketing Digital é que o Digital permite que seus profissionais possam ser meros operadores de ferramentas práticas de CRM fornecidas por terceiros, tais como Hubspot ou Mailchimp, apenas para citar dois exemplos básicos e bastante populares.
No caso de operação de ferramentas, todo o conceito mais amplo do Marketing Tradicional acaba ficando nas mãos do desenvolvedor destas ferramentas, e não mais no operador direto.
A Precisão com que o Marketing Digital Colhe Informações
Outra grande diferença entre o marketing Clássico e seu braço Digital é a facilidade e precisão com que o Marketing Digital colhe informações sobre o cliente, já que este tem contato com a empresa através de canais “trackeáveis”, um ambiente que permanece sob controle do operador deste marketing.
Isto permite ao Marketing Digital acompanhar estatísticas ricas e tomar decisões através de testes práticos com a criação de várias campanhas “concorrentes” direcionadas ao mesmo público ao mesmo tempo, que ao serem analisadas em tempo real, vão demonstrar qual das campanhas conseguiu ser mais eficiente e atingir os resultados esperados.
Antes do Marketing Digital, isto certamente deveria ser planejado e analisado antecipadamente e sem tantas certezas
Antes do Marketing Digital, isto certamente deveria ser planejado e analisado antecipadamente e sem tantas certezas, o que poderia levar a gastos incalculáveis feitos em campanhas que poderiam acertar no alvo, ou não.
Ainda assim, o Marketing Digital, se não aplicado a produtos líquidos (não físicos) vai precisar de um grande suporte da base maior do Marketing Clássico, pesquisas tradicionais, testes presenciais de produtos, log´ística bem aplicada, boas estratégias de preço.
Mesmo na questão específica da propaganda, ou promoção, é sabido que o recurso inteligente de mesclar mídias digitais a mídias físicas cirúrgicas pode alavancar resultados estratofericamente.
No momento em que escrevo este artigo, existe uma real febre de cursos online a respeito de Marketing na Internet, grande parte deles baseados em fórmulas que farão o aluno enriquecer em poucos passos e com poucos recursos.
Ainda que alguns destes conteúdos não sejam totais embustes, a realidade que pode desanimar os novos ávidos candidatos a marqueteiros digitais é que a melhor forma de se aprender Marketing Digital é com cursos mais teóricos do que práticos, que ensinem os fundamentos das principais técnicas utilizadas e porque são utilizadas.
A razão disto é que estas técnicas, que muitas vezes são vendidas como fórmulas de lançamento milagrosas, são apenas ferramentas que operam para realizar tarefas necessárias no novo Marketing que acontece pelas redes. As ferramentas e o ambiente mudam a todo tempo, e não entender perfeitamente a teoria na qual elas se baseiam para buscar um resultado específico, fará com que qualquer fórmula deixe de funcionar em poucos meses para você.
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Recentemente, quando comecei a voltar para o mercado de EAD, a planejar o nascimento deste site e o conteúdo de meus novos cursos sobre Marketing, tive contato com o ambiente de um dos maiores fornecedores de cursos populares em todo mundo, a Udemy – plataforma que utilizei, sem grande sucesso, para testar alguns conteúdos. Comprei alguns cursos, publiquei alguns cursos de teste, participei de alguns cursos gratuitos e analisei os cursos mais bem rankeados na plataforma., para chegar aos seguintes resultados:
Os cursos mais bem rankeados são de conteúdos rasos e extremamente práticos, com muitas horas de meros screencasts (imagens de tela) de alguém demonstrando tarefas rotineiras de uma competência.
A plataforma desincentiva conteúdos com longas introduções teóricas, fazendo com que o aluno avalie os cursos já na segunda aula. Cursos de conteúdo teórico são forçados a ter baixas avaliações, pois o próprio algoritmo da ferramente entende que irão vender menos – o que é dito de forma clara pela própria Udemy, como orientação aos produtores de cursos.
O tema Marketing Digital está em alta, mas as principais buscas são por temas pouco profundos como aumentar seguidores em redes sociais, implantação de presença na Internet, ou funil de vendas
O Que Você Precisa Aprender Em Marketing Digital
A primeira premissa a ser levada em conta é que o próprio Marketing Digital é mera ferramenta de Marketing. Portanto, entender a fundo as teorias que norteiam o Marketing “tradicional” é fundamental para compreender técnicas de funil de vendas, Inbound Marketing e Marketing de conteúdo.
Aprender sobre comportamentos de psicologia do consumidor e que comportamentos o levam a ser influenciado ou influenciar – para começar, uma boa dica é o clássico livro “The Tipping Point” de Malcolm Gladwell, o livro que popularizou o termo “viralizar”, que certamente você utiliza.
É importante, no mínimo, aprender tão a fundo quanto possível as razões pelas quais um consumidor tende a não efetuar uma compra de imediato na Internet e que mecanismos ele utiliza para decidir. Isto é o que norteia grande parte das ações relacionadas ao Marketing Digital.
Não se encante nem se assuste com a profusão de ferramentas, soluções e estatísticas oferecidas pelo universo digital,
Não se encante nem se assuste com a profusão de ferramentas, soluções e estatísticas oferecidas pelo universo digital, e aprenda a definir com clareza quais serão as métricas que irão lhe guiar, já ciente de que serão poucas, muito menos do que o mercado lhe oferecerá de possibilidades.
Ao aprender as bases de Marketing “tradicional”, perceba que fazer Marketing vai muito além de criar funis de vendas perfeitos, já que isto, numa empresa de tijolos, seria apenas um dos departamentos ligados diretamente ao Marketing.
Alta nos Custos dos Anúncios Online
Conheça os valores de investimento em tráfego pago em empresas como Google Ads, Facebook Ads, Twitter As e Lnked In Ads. Quando alguém te mostrar que ganhou R$10000,00 anunciando links de afiliados por estas plataformas, e apresentar a prova real filmando a tela de relatórios do computador, aprenda desde já que ele se esquece de te contar que, para atingir estes resultados, investiu em torno de R$7.000,00 em anúncios pagos, o que ainda o faz ter um bom lucro, mas isto não lhe fará rico.
Anúncios na Google e nas redes sociais são SEMPRE vendidos em dólar, mesmo quando cobrados de você em Reais, e portanto, são caros para a realidade brasileira.
Também, ponha na sua lista de aprendizado, aceitar desde já que a Internet é hoje em dia um ambiente profissionalizado, e tudo custa algum dinheiro para funcionar bem.
E esta lista de pontos a serem aprendidos se estende de maneira que poucos podem imaginar, quando buscam apenas cursos práticos com diagramas coloridos e promessas de sucesso.
Então, Por Onde Começar?
Um bom começo para estudar Marketing Digital é ler bastante sobre o assunto, em blogs como este aqui, em sites especializados, e se permitir ser impactado pela forma como estes veículos se aproximarão de você para vender algo.
Preste atenção em como a comunicação se desdobra em sua direção, e compare com as informações que você vem lendo.
Aposte sim em um curso de Marketing “tradicional”, antes de tudo. Aqui no site tenho alguns cursos que você pode acessar, e esta lista cresce a cada mês, com pelo menos um curso novo, e irei abranger muitos temas de marketing Digital nos próximos lançamentos.
Depois de entender o Marketing “tradicional”, você pode começar estudando o básico sobre as várias técnicas utilizadas no Marketing Digital, tais como Inbound, Marketing de Conteúdo, Search Engine Optimization, Email Marketing, Notificações Push, Marketing de Conversa, Aplicativos etc. Faça uma correlação direta com o que você já sabe de Marketing “tradicional”, para entender em que estágios cada uma pode ser aplicada.
Só então, agora que você tem uma visão mais ampla do ambiente, tente identificar as técnicas mais apropriadas para seus objetivos, e estude a fundo todas as suas possibilidades, aprendendo, ainda, a operar sem ajuda de ferramentas dedicadas a incorporar todos os processos.
Após entender suas necessidades e dificuldades na operação de seu plano, aí sim, busque ferramentas e serviços que lhe auxiliem a otimizar e escalar seus objetivos, como a Mautic, ou os CRMs RD Staion, Hubspot, ou até versões mais simples destes mecanismos, como as oferecidas pela Mailchimp.
Isto tudo parece um processo burocrático demais pra quem quer resultados imediatos, mas na verdade não é. Pode ser um processo de semanas ou poucos meses, que vai lhe gerar um ganho de produtividade inquestionável no resto de seu processo no universo do Digital Marketing.